Eu sempre fui muito de falar. Falar sobre coisas que ninguém mais fala ou nunca quer pensar.
Pode parecer tedioso, abusivo, incompreensivo, falar de coisas que apenas para poucos fazem sentido. Coisas que envolvem carinho, admiração, que se falam olhando nos olhos e segurando a mão. Coisas que não mentimos, não fingimos nem ouvimos, apenas sentimos. E sentir, meu caro amigo, é o que há de mais saliente nos olhos de quem gostamos. Nos meus olhos e nos teus, e nos olhos de todos aqueles que gostam do olhar de dentro. E ao olhar dentro de você, eu vi um amontoado de sentimentos, prontos para se organizar. Alguns sentimentos confusos, outros de uma vida bem vivida. Alguns que sabem elogiar, outros que perdem o sentido e não sabem o que falar. Agora me resta apenas torcer, para que você organize bem seus sentimentos, e assim você vai me ver e entender perfeitamente, como é belo o meu olhar de dentro.
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